Olá pessoal!
Disney, Pixar, DreamWorks e
Warner Bros são studios que produzem uma série de filmes e animações com altos
índices de audiência e bilheteria. Os EUA e o Japão, são produtores em massa de
entretenimento em escala mundial, mas em vários países europeus e latinos a
indústria não é tão receptiva e por isso acabam caindo no esquecimento da
cultura pop mesmo possuindo ótimas
produções. Pensando nisso, resolvemos fazer um apanhado de cinco
animações francesas e divulgar para vocês.
As bicicletas de Belleville (Les triplettes de Belleville)
Animação franco-belga-canadense
de 2003 dirigido por Sylvain Chomet. A história centra-se em Madame Souza, uma
mulher idosa e seu neto, Campeão. Souza observa que seu neto é triste e
solitário e por isso lhe compra um cachorro chamado Bruno para animá-lo. Embora
ele fique inicialmente feliz, rapidamente volta a ficar melancólico novamente.
Depois de descobrir que Campeão tem um grande interesse por corridas de
bicicletas, ela lhe compra um triciclo. Anos mais tarde, Campeão se torna um
ciclista profissional, com Souza como sua treinadora. Campeão treina arduamente para participar do
Tour de France, mas durante a corrida, ele e outros ciclistas são sequestrados pela
máfia francesa e levados para uma metrópole no Canadá. Souza e Bruno seguem os
homens, mas perdem a trilha logo após chegar à cidade. Perdida e sem nenhum
dinheiro, Souza encontra as trigêmeas de Belleville, cantoras de music hall dos
anos de 1930, agora mulheres idosas e falidas. As irmãs acolhem Souza em sua
casa e ajuda na missão de encontrar Campeão.
A pequena loja de suicídios (Le Magasin des Suicides)
Animação franco-belga-canadense de
2012 dirigido por Patrice Leconte. A obra mostra uma cidade repleta de tristeza
e depressão, onde todos aqueles que não estão satisfeitos com suas vidas
encaram o suicídio de forma normal. O único comércio que prospera é uma pequena
loja que vende artigos para suicídios, a Casa Tuvache. Tudo ocorre como o
esperado até a chegada do terceiro filho, Allan, que diferente da maioria era
sorridente e feliz. Junto com um minoritário grupo de crianças também alegres, Allan
é a decepção da família e arquitetará planos para mudar a percepção de vida das
pessoas.
O menino da floresta (Le jour des corneilles)
Animação francesa de 2012
dirigido por Jean-Christophe Dessaint. A família Courge vive isolada na floresta.
Enquanto o pai impede o filho de sair do local, o pequeno cresce como um
selvagem, sem saber da existência de um mundo exterior. As únicas amizades do
garoto são os fantasmas da floresta e os animais, até o dia em que um evento
inesperado o força a sair, levando-o a um vilarejo. Lá ele descobre a
existência de um mundo civilizado e através da garotinha Manon tem o passado de
sua família revelado e seu futuro transformado.
Jack e o coração mecânico (Jack et la mécanique du cœu)
Animação Franco-belga de 2013
dirigido por Mathias Malzieu e Stéphane Berla. Jack nasce no dia mais frio até
então visto em Edinburgh, no ano de 1874. Devido as circunstancias, seu coração
é congelado e Drª. Madeleine, vista por muitos como uma bruxa o salva
substituindo seu coração por um relógio mecânico. Mas para sobreviver ele deve
seguir três regras: não tocar o relógio com as mãos, controlar sua raiva e,
especialmente, nunca se apaixonar. Sua mãe biológica não suporta a condição do
garoto e acaba o deixando aos cuidados de Madeleine que o cria como filho. Jack
cresce saudável, mas isolado do restante do mundo, até que em certo aniversario
ele decide pedir como presente visitar a cidade, sua mãe resolve conceder o
desejo, mas chegando lá Jack é atraído por uma misteriosa música, e ao seguir a
encantadora melodia ele vai de encontro com Miss Acácia, no qual se apaixona
imediatamente. Após o encontro que quase lhe roubou a vida, Jack passa por
diversas desventuras que o levará a maior decisão de sua vida.
Cor da pele: Mel
Animação biográfica franco-belga
de 2012 dirigido por Laurente Boileau e Jung. Aos cinco anos, Jung foi achado
nas ruas de Seul por um policial. Encaminhado para adoção com praticamente
nenhuma informação a seu respeito, acaba sendo adotado por uma família Belga e
segue sua vida na Bélgica, onde cresce e se torna cartunista, sem jamais retornar
ao seu país de origem até os 42 anos, quando decide revisitar Seul. Misturando
animação e documentário, o diretor cria uma jornada autobiográfica na qual
relembra sua infância, sua história e aborda antigos fantasmas que o assombram
até hoje: seus pais biológicos e sua condição de estrangeiro em uma família e
um país que não o pertencem.
Espero que tenham gostado das dicas!
Matta né, Bye bye!